quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
MATERIA PARA DIVULGAÇÃO
Desde 1999, quando a Lei 4.192 de 23 de Dezembro, que o manifesto do Dia de Reflexão e Luta da Consciência Negra, promovido pela Casa de Cultura Afro Sergipana, na data de 13 de Janeiro, atribuído ao dia da morte de João Mulungu e lembrado com manifestos culturais através de Conferencias e seminários, onde se discutia as Questões e Condições do Negro Sergipano em reflexão a trajetórias da resistência negra liderada por João Mulungu, reconhecida posteriormente como Herói Negro de Aracaju e logo em seguida proclamada Herói Negro de Laranjeiras, onde o 19 de Janeiro foi homologado como dia oficial nos calendários de Aracaju e Laranjeiras, consagrado a memória do Negro Heroicisado, o primeiro negro a ser reconhecido Herói pelo legislativo brasileiro, pois Marcilio Dias, o Negro gaúcho, elevado a categoria de Herói Nacional pela Marinha do Brasil, era o único com oficial reconhecimento.
Em 23 de Dezembro é sancionado a Lei 4.192 aprovada pelo Legislativo Estadual. Sancionada pelo governador Albano Franco, que institui 19 de Janeiro como Dia Estadual de Luta da Consciência Negra.
Este ato, contemplou e reconheceu os esforços da Casa de Cultura em seu projeto de Valorização e Reconhecimento do Arquivo Humano Afro Sergipano e de promover vizibilidade do Memorial Ancestral, que continuou a trajetória em direção de Quintino de Lacerda, o líder do maior Quilombo fora de Palmares. O Quilombo de Jabaquara em Santos e junto ao Legislativo Municipal de Itabaiana, logrou o Reconhecimento de Quintino de Lacerda, como Herói Negro de Itabaiana,, uma vez que já era há muito, recon hecido como Herói Negro de Santos.
10 anos após o seu reconhecimento pelo Estado, a Entidade vem promover a reflexão do manifesto com Lançamento e Conferencia para assinalar os níveis de relações das Questões e Condições do Negro em Sergipe através do referencial de João Mulungu e o Fator Humano na Educação e Cultura de Sergipe, os maiores indicadores de cidadania e identidade.
O lançamento de MARIOW – O Terreiro de B'a Emiliana, a Entidade oferece como instrumento pedagógico, na luta contra as discriminações, discutindo diversos itens e se ancorando na religiosidade, para tratar das tradições afro sergipana, das relações inter-raciais, intercomunicarias, educação, Intolerância, ação comunitária, criança , adolescência e terceira idade, identidade cultural e racial.
O autor se vale da Literatura Oral e faz uma revisitação ancestral num dialogo contemporâneo com a história, educação, sociologia, religião, psicologia, artes, cultura, tradições, direito, comunicações, geografia, mitos, usos e costumes do memorial afro sergipano e aponta soluções negociadas para a humanização dos conflitos gerados pela intolerância. É um Conto onde o autor se confunde com os personagens, em seus sentimentos, ações, linguagens e pensamentos. É um trabalho que fortalece a pedagogia da União na Diversidade.
O livro será lançado ao preço de cinco reais, para que todos possam ter acesso e o tenha como instrumento de reflexão da importância do negro na sociedade sergipana e que alunos e professores possam estabelecer parâmetro de relações do conhecimento da cultura negra. O autor inova na ação, provocando uma ação coletiva, na leitura e interpretação do texto e por isso o torna aberto para que todos possam interagir.
Será lançado ás 17 horas do dia 19 de janeiro, na sede da Entidade á Rua Goiás, 802 no Bairro Siqueira Campos e em fevereiro, terá inicio o lançamento itinerante, nas escolas, repartições públicas e nas comunidades. Os interessados pelo lançamento itinerante e queram promover em suas cidades, entrar em contato com Severo D'Acelino através do nº 79 3241 5628.
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Quem sou eu
- Severo D'Acelino
- SEVERO D’ACELINO. Sergipano de Aracaju, (47) filho de Acelino Severo dos Santos e Odilia Eliza da Conceição – Fundador do Movimento Negro em Sergipe; Bahia e Alagoas – Ativista dos Direitos Humanos – Poeta , Dramaturgo , Diretor Teatral , Coreográfo , Pesquisador das culturas Afro indigena de Sergipe , Ator . Em 68 fundou o Grupo Regional de Folclore e Artes Cênicas Amadorista Castro Alves em 73 os Cactueiro Cênico Grupo e Teatro GRFACACA, introduzindo o Teatro Armorial e o Teatro de Rua em Sergipe. Dirigiu diversas peças e espetáculos de dança, entre eles: Maria Virgo Mater Dei, O Mistério da Rosa Amarela, A Última Lingada, De Como Revisar Um Marido Oscar, Terra Poeira in Cantus, Navio Negreiro,Água de Oxalá, A Dança dos Inkices D’Angola, Iybo Iná Iye, João Bebe Água. No Cinema interpreta Chico Rey , Espelho D’Agua e na Televisão: Thereza Baptista Cansada de Guerra. Autor de diversas peças textos e coreografias destacando a Suíte Nagô. Casado, Militar Reformado da Marinha de Guerra do Brasil. Coordenador Geral da Casa de Cultura Afro Sergipana.
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