quinta-feira, 15 de outubro de 2009

CONTO - " O SOL NO EQUINÓCIO DE EXU "



CONTO by : SEVERO D’ACELINO
Para Denise D’Ogum..


O SOL NO EQUINOCIO DE EXU


O alvorecer daquele dia, anunciava tranqüilidade e uma certa ilusão, não só pela expressão do mistério que circundava no ar, uma sensação sufocante de mistérios e eu ali, parado contando estrelas imaginárias no bico do meu sapato um tanto já desgastado e sem sola.
O vento, na verdade, uma aragem quente, uma lufada arremessou meus pensamentos e mim deixou de repente, desconfiado. Ali, sozinho, sentir presenças estranhas e fiquei fora da realidade, em órbita, um calor sufocante, acreditei ser a passagem de umas nuvens, deixando projetar sobre mim, os raios do Sol, que se alevantava já naquela hora, como se fosse desértico ao meio dia.

Eram mais de cinco horas da manhã que prometia ensolarada, prenunciando um dia sufocante. O Galo cantou e eu ali, sentia a intensidade do calor insuportável como se o Sol se aproximasse a cada instante, busquei proteção dentro de casa, mas sair incontinente, os olhos ardiam e instintivamente busquei o porrão para mergulhar minha cabeça já em brasa.
De repente o clarão se intensificou e um vento frio amenizou o calor matinal que sentia. O pessoal desperto com o raiá do dia, mantinha seus afazeres sem nenhuma novidade, a mesma rotina e não demonstrava desconforto algum, era como se nada estivesse acontecendo e, eu somente eu, vivia uma situação surreal. Via o Sol em movimentos muito baixo, em circulo e cada vez mais aumentava sua velocidade.

Uma visão alucinada da transformação do Sol em tocha circulante, provocando aquela reação só em mim, um calor abrasante que só atingia a minha sensação, era delírio, visão assustadora, perdi a noção do tempo, de tudo e percebi que a mudança de humor e de temperatura não era real, busquei respostas nos jogos divinatórios e a resposta foi esclarecedora: o Sol no equinócio de Exu, anunciava mudanças, os axés estavam enfraquecidos e Exu se movimentava em círculos anunciando aos Orixás os fundamentos dos axés enfraquecidos pelo povo cansado de caminhar em circulo sem encontrar a estrada do caminho fechado, visível só para poucos que sabiam olhar .
Minha visão potencializou e meu corpo enrijeceu, já não sentia nada, o transe levou meu corpo a rodopiar como folhas secas ao vento e ninguém se importava, ninguém se dava conta do que se passava comigo, o Sol se manifestava em círculos constantes e em torno dele e por mim passavam os Orixás acompanhando seu Arauto que de frente acompanhava o movimento do Sol.
Percebi o sentido da mutação e fiquei ao léu, juntando as folhas secas buscando perceber suas árvores que se desfolharam e se renovavam neste equinócio que Exu, apontava para a revitalização do ritu, que perecia, como um Rio assoreado.

O desprezo e abandonos a que os Orixás se encontram por parte dos seus filhos e seguidores, as mudanças dos rituais e hábitos nas Roças, nos Terreiros e Comunidades, dispersam e fragilizam os Axés enfraquecendo as raízes, expostas no dia-a-dia da relação com os Deuses e Ancestrais no refluxo dos movimentos das relações com os rituais.
O abandono dos territórios sagrados, profanados pelos silêncios dos maiores, os iniciados,descuido dos mais velhos, muitos indo para os ancestrais, ampliando o vazio da sabedoria nos rituais que transforma a cada movimento perdido na quebra de quizilas.
Exu reclamava do desequilíbrio e da punição como força revitalizadora de uma nova estação para fortalecer o axé e promover uma mudança de comportamento alinhada à tradição da recriação ancestral no culto sagrado.
Sem perceber, acompanhava os movimentos circulares do fluxo do equinócio e no refluxo dos ventos e vi os Charcos, Lagoas, Pantanais, Rios, Cachoeiras, Mares, Mangues, Marés, Matas e toda natureza que os Orixás apontavam, Planaltos , Montanhas e o barulho do Trovão.
Vi as praias , maremotos, tempestades, enchentes dos Rios, inundando prados, cidades, ventanias derrubando montanhas de árvores, matas em fogaréus, bichos e pássaros morrendo, como as raízes do Baobá, vi o que quiseram que eu visse, para celebrar a trajetória dos ancestrais na virada do Tempo quebrado na força da destruição. Kosi Obá! kosi Ewe, kosi Orixá Sem ás folhas não há Orixá, não há saúde, porque o remédio que cura e mata a doença vem de Orumilá.
Todo encolhido, fui despertado pelo berro de bodes e ovelhas, percebi que estava sem roupas, meu corpo tremia de frio, mesmo com o dia posto. Estava não sei aonde e fui atendido por um bando de garotos que buscaram em suas casas roupas e panos para mim cobrir, ariado, não sabia o rumo a seguir e fui acolhido como indigente, por uma família moradora de uma casa de taipa na beira do Rio o rio da sabedoria nesta casa de anciões.

Como andarilho, visitei a região, conheci a devastação, a seca, a fome, queimadas e transgressões. Vi tempestades e inundações, pastos desérticos, terra rachadas e ar sufocante. Era o Sol no circulo de Exu, dando o mesmo tempo para os movimentos dos elementos da natureza, indicando caminhos de sustentação no espaço sacralizado, profanizado pelos infiéis.
A Terra, Fogo,Água e o Ar, se voltam contra as expressões agressoras da vida promovendo mudanças para o equilíbrio do sistema orbital. O desequilíbrio do ecossistema, marca profundamente a fragilidade, desinteresse e fragilidade dos rituais, principalmente nas zonas urbanas, um culto rural, ecologicamente integrado na fauna e flora em processo de devastação crescente.
O Sol no equinócio de Exu trava o circulo de alerta para a descaracterização dos ritus e fragilidade dos rituais, das transgressões de quizilas e a falta de sucessão e fortalecimento da herança sacramental.

As Queimadas, Temporais, Degelos, Desmatamentos, Imundações, Incêndios, Poluição, Deslizamentos, Aquecimentos,Enchentes, Sol causticante, Chuvas Torrenciais, Ventos Tempestuosos, devastador,marcam as reações dos Quatros Elementos, como os Cavaleiros do Apocalipse, a fúria dos Orixás pelos seus fundamentos expostos como veias, sangrando na superfície, perdendo seus axés,morrendo dia-a-pós dia, numa pandemia que se alastra no ar.
As obrigações más feitas, as festas as vaidades, onde se preocupam com fantasias e luxos, esquecendo os fundamentos dos Orixás, os rituais, as quebras de quizilas, preceitos,mudanças de axés, casas, pais, mães devidos a cada ritual.Exu segue á frente do cortejo, revendo a fragilidade e acenando a luz da escuridão no brilho do Sol.
O Equinócio de Exu, anuncia mudanças, morte pelo fogo,ar,terra e água buscando a vida, renascida pelo oráculo daquele que ontem comeu o ebó que só hoje foi ofertado, anunciando a visitação revisitada, renascido do pântano sobre as sombras do Baobá.Salubá
Iya mió.

Peguei uns papeis que rodavam como folhas ao vento, um estava escrito assim: (*)“A palavra “Exu” significa, em ioruba, “esfera”, aquilo que é infinito, que não tem começo nem fim. Exu é o principio de tudo, a força da criação, o nascimento, o equilíbrio negativo do Universo, o que não quer dizer coisa ruim. Exu é a célula mater da geração da vida, o que gera o infinito, infinita vezes.
É considerado o primeiro, o primogênito; responsável e grande mestre dos caminhos; o que permite a passagem o início de tudo. Exu é a força natural viva que fomenta o crescimento. É o primeiro passo em tudo. É o gerador do que existe, do que existiu e do que ainda vai existir.
Exu está presente, mais que em tudo e todos, na concepção global da existência. É a capacidade dinâmica de tudo que tem vida. Principalmente dos seres humanos que carregam, em seu plexo, o elemento dinâmico denominado Exu.
É aquilo que no candomblé chamamos de Bára, ou seja “no corpo”, preso a ele. É o que nos dá capacidade de agir, andar, refletir, idealizar. Sem o elemento Bára, a vida sadia é impossível. Sem ele, o homem seria excepcional, retardado, impossível de coordenar e determinar suas próprias atitudes e caminhos de vida..
Realmente, Exu está presente em tudo. E damos como exemplo inicial a concepção da geração da vida. O membro ereto do macho tem a presença de Exu- aliás, em terras da África, o membro rijo é o símbolo da vida, o símbolo de Exu - ; a penetração na fêmea, tema a regência de Exu; a ejaculação é coordenada por Exu; o percurso do espermatozóide dentro da fêmea, é regido por Exu; também na fecundação do óvulo Exu está presente. E quando a primeira célula da vida esta formada, a presença de Exu se faz necessária. Já na multiplicação da célula, a regência passa por Oxum, que vai reger o feto até o nascimento.
Exu também está presente no calor, no fogo, na quentura. Presente se faz nos lugares poucos arejados, nos lugares onde existem multidões, nos ambientes fechados e cheios.
Exu está na alteração do ânimo, na discussão, na divergência, no nervosismo. Está presente no medo, no pavor, na falta de controle do ser humano. Também está perto na gargalhada, no riso farto, na alegria incontida. Para nós brasileiros, amantes do futebol, Exu está presente no grito de “gol”, que soltamos de forma feliz e nervosa. É o desprendimento do nervosismo contido no peito.
Exu é a velocidade, a rapidez do deslocamento. É a bagunça generalizada e o silêncio completo. Diz-se que Exu é a contradição. É o sim e o não; o ser e o não ser. Exu é a confusão de idéias que temos. É a invenção, descoberta. Exu é o namoro, é o desejo, é o sentimento de paixão desenfreada e é também o desprezo. Exu é a voz, o grito, a comunicação. É a indignação e a resignação. É a confusão dos conceitos básicos. Aquele que ludibria, engana, e confunde; mas também ajuda, dá caminhos, soluciona. É aquele que traz dor e a felicidade.
Para se ter uma noção do comportamento e da regência paradoxal de Exu, cito um de seus Oriki (versos sarados), que diz;
“ Exu matou um pássaro ontem, com a pedra que jogou hoje”
Assim, pode-se ter uma idéia exata de quem Exu é, como é, e como rege as coisas. Ele esta presente em tudo..... Em nada.
Exu esta presente no consumo de substâncias tóxicas, no álcool, na droga, no fumo. Ele é o sólido, o liquido e o gasoso. Está nas conversas de esquinas, de bares, de restaurantes, de praças. Está na aceitação ou recusa de qualquer coisa.
Está presente também nas refeições, pois ele é quem rege o ato de mastigar e engolir. A gula é atributo de Exu. Está no coito, no prazer sexual, na preguiça; mas também está presente na disposição, na energia, sem querer com isso carregar peso, pois Exu não gosta de carregar peso. Outro Oriki fala claramente sobre esta sua particularidade:
“ Xonxô obé, odara kolori erú”
”A lâmina (sobre a cabeça) é afiada; ele não tem cabeça para carregar fardos”
Exu é tudo isso e mais. Fogo é o seu elemento, mas a Terra e o Ar são bem conhecidos de Exu. É a presença constante!
Exu é filho de Iemanjá e irmão de Ogum e Oxossi. Dos três é o mais agitado, capcioso, inteligente, inventivo, preguiçoso e alegre.É aquele que inventa historias, cria casos e o que tentou violar a própria mãe.
Numa de suas muitas histórias, podemos entender exatamente suas capacidade inventiva, sua conduta maquiavélica e sua maneira pratica de resolver seus assuntos e saciar seus desejos.
Conta-se que dois grandes amigos tinham, cada um deles,um pedaço de terra, dividido por uma cerca. Diariamente os dois iam trabalhar, capinando e revirando a terra, para plantio.Exu, interessado nas terras, fez a proposta para adquiri-las, o que foi negado pelos agricultores. Aborrecido, mas determinado a possuir aqueles dois terrenos, Exu procurou agir. Colocou na cerca um boné. De um lado branco, de outro vermelho. Naquela manhã, os amigos lavradores chegaram cedo para trabalhar a terra e viram o boné na cerca. Um deles via o lado branco e outro o lado vermelho.
Em dado momento, um dos amigos pergunto: - “O que este boné branco faz em minha cerca?” Ao que o outro retrucou: - “Branco? Mas, o boné é vermelho!”
- Não, não, amigo. O boné é branco, como algodão!
- Não, não é mesmo! É vermelho como o sangue!
- Não sei como você pode ver vermelho, se é branco, está louco?
- Não, o louco é você, que vê branco, se a coisa é vermelha!
Bem, daí desencadeou-se a maior discussão, até chegarem à luta corporal. E com as mesmas ferramentas de trabalho, mataram-se.
Exu, que de longe assistiu a tudo, esperando o desfecho já imaginado por ele, aproximou-se e assumiu a posse das terras, não sem antes fazer um comentário, bem ao seu estilo:
- Mas que gentes confusas, que não consegue solucionar problemas tão simples!
Esse é o tipo de Exu!
Não quero passar a impressão de que se trata de uma coisa ruim, má, mas Exu é nosso próprio interior, é a nossa intimidade, o nosso poder de ser bom ou mau, de acordo, com nossa própria vontade. Exu é o ponto mais obscuro do ser humano e é, ao mesmo tempo, aquilo que existe de mais óbvio e claro.
Assim é Exu, Senhor dos caminhos, pai da verdade e da mentira. O Deus da contradição, do calor, das estradas, do princípio ativo de vida. O mestre de tudo... e nada!

O outro trazia esta,outras palavras:Ossain deus das ervas, dono das matas, orixá da medicina, da cura, da convalescença. Mestre do poder curativo das ervas, que proporciona o Axé das plantas , ou seja, a força vital, imprescindível à realização de qualquer ritual nos cultos africanos.
Ossain é a mágica das folhas, tornando mágica, também, sua convivência com os seres humanos.
Nos dias em que o homem agride a natureza, derrubando árvores, fazendo queimadas, numa atitude covarde e insensata, Ossain se levanta como defensor, pois ele é a própria Ecologia. Ossain é a folha,; a árvore; o vegetal; a mata; a floresta, a qual quanto mais densa, mas faz notar sua presença.
Ossain, de um bilhão de formas, tamanhos, cheiros e essências. O segredo do poder de curar pela planta está com ele, é proporcionado por ele.
Nos rituais do Candomblé o banho de ervas – Abo – é vital, imprescindível. Tudo é passa no Abô. Desde louças, travessa de barro, moedas, pulseiras, búzios, quartinhas, facas, colheres de pau, gamelas, até o próprio home, que vai se banhar e se purificar pelas ervas. O Abô é algo que não pode faltar nos rituais, que vai dar o encanto, vai possibilitar a presença da força cósmica do Orixá. Mesmo nos sacrifícios animais, canta-se para Ossãe – mesmo que o sacrifício não seja para ele – pois dele dependerá o encantamento daquele ato sagrado. É Ossain que trará a calma, a paz, o encanto, para que o ritual transcorra bem.
Realmente, Ossain é o encanto, a magia. E é por isso que quando se vai à mata buscar ervas leva-se fumo de rolo, mel e moedas, para dar o Senhor das matas e facilitar a busca da erva desejada, pois Ossain pode escondê-la de nós, criar uma ilusão de ótica e não permitir que a vejamos, mesmo que esteja à nossa frente, debaixo de nossos olhos.
Ossain está presente nos momentos importantes da vida. Na salvação de uma vida, através da medicina; nos consultórios. Afinal, Ossain é o alquimista, o químico, o farmacêuticos, o Senhor das poções mágicas e curativas. É o feiticeiro, o bruxo, o medico dos Orixás, conhecedor profundo do segredo de todas as ervas.
É o pai da homeopatia; aquele que gera a capacidade de cura, pela ingestão ou aplicação de plantas medicinais. E está presente, também, no cotidiano, pois estamos sempre muito próximos do mundo vegetal. É por isso que não devemos arrancar folhas sem motivos justos; derrubar árvores ou fazer queimada, pois estaremos violando a natureza, ofendendo seriamente esta poderosa força natura que denominamos Ossain.
Sentimos ainda mais sua presença quando estamos num horto, em meio às ervas. Ossain é a mágica da folha, a sombra que nos proporciona paz, tranqüilidade e harmonia.
Ossain e filho de Nana, irmão de Obaluaê, Oxumarê e Ewá. Sempre foi muito circunspeto, introvertido, pensativo. Ainda jovem, partiu para floresta – que sempre o atraiu – e lá estudo as plantas, as árvores e aprendeu o segredo das ervas, cuidando dos animais feridos e fazendo experiências.
Deteve, assim, o domínio do poder das ervas. E sempre que algum outro Orixá precisava de uma planta, de uma erva, devia, em primeiro lugar, pedir autorização a Ossain, e o senhor do verde.
Xangô, Rei de Oyó, achando que todos deveriam ter o conhecimento das ervas, pediu à Iansã, Senhora dos ventos, que convencesse Ossain a dividir com os demais Orixás os mistérios e os segredos do uso da planta. Ela, por sua vez partiu para a floresta, sacudiu sua saia e fez gerar uma forte ventania, espalhando as folhas por todo o reino de Oyó e outro como Ketu, Ifé, Oxogbô, Abeokutá, Numpé, etc.
Ossain assistia a tudo de forma impassível. Via suas folhas indo em direção a todos os reinos, sem dizer uma palavra. No fundo, o alquimista sabia que estavam dividindo as plantas, as espécies e nada podiam fazer diante de tão forte ventania.
Vitoriosa, Iansã voltou ao reino de Xangô, certa do dever cumprido. Na floresta, Ossain lamentava o vento que espalhara suas folhas mas, intimamente, sorria de forma irônica e comentou consigo mesmo:
- De que adianta as folhas, sem o segredo? De que adianta possuir a erva, sem o mistério? De que adianta possuir o ingrediente mágico, sem o poder de gera a magia?
Assim, Ossain continuou como o mestre das ervas. Embora os outros Orixás também tenham suas folhas, ficou com Ossain o segredo e a forma de encantá-la. De nada adiantou terem as folhas, se não sabiam usá-la ou aplicá-las. Para isso, continuaram a depender de Ossain que, sabendo perdoar, continuou a curar, a dar receitas para gerar o encantamento, pois nada podia ser feito sem as ervas. Nenhum ritual daria certo sem o encanto das folhas, como até hoje.
Por isso, o africano nos ensinou, através de um Oriki (verso sagrado) o que significo, exatamente, o poder de Ossain:
“Sem folha não há orixá, não há o Axé”:.
Kosi ewe, Kosi orisa.
Anunciando compreensão da órbita do equinócio de exu, onde o Sol iluminou a escuridão, devassando a inércia do tempo e sua ação transformadora, exemplificada na reação dos elementos.A continuidade histórica da transferência sagrada da sabedoria dos Ancestrais.

Kobá Laroiê
O enfraquecimento do AXÉ esta na poluição dos Cincos Elementos
Severo D’Acelino
1-2)(*)http://dofonodelogum.sites.uol.com.br/exu.html

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SEVERO D’ACELINO. Sergipano de Aracaju, (47) filho de Acelino Severo dos Santos e Odilia Eliza da Conceição – Fundador do Movimento Negro em Sergipe; Bahia e Alagoas – Ativista dos Direitos Humanos – Poeta , Dramaturgo , Diretor Teatral , Coreográfo , Pesquisador das culturas Afro indigena de Sergipe , Ator . Em 68 fundou o Grupo Regional de Folclore e Artes Cênicas Amadorista Castro Alves em 73 os Cactueiro Cênico Grupo e Teatro GRFACACA, introduzindo o Teatro Armorial e o Teatro de Rua em Sergipe. Dirigiu diversas peças e espetáculos de dança, entre eles: Maria Virgo Mater Dei, O Mistério da Rosa Amarela, A Última Lingada, De Como Revisar Um Marido Oscar, Terra Poeira in Cantus, Navio Negreiro,Água de Oxalá, A Dança dos Inkices D’Angola, Iybo Iná Iye, João Bebe Água. No Cinema interpreta Chico Rey , Espelho D’Agua e na Televisão: Thereza Baptista Cansada de Guerra. Autor de diversas peças textos e coreografias destacando a Suíte Nagô. Casado, Militar Reformado da Marinha de Guerra do Brasil. Coordenador Geral da Casa de Cultura Afro Sergipana.