quarta-feira, 8 de julho de 2009

PERSPECTIVA


Critica a minha atuação
Mas nunca atuou na vida.
Fala da fome e nuca passou
necessidades.
Fala do Negro, do Racismo
mas não sabe o que é ser Negro
e nunca foi discriminado.
Seu Desejo não satisfeito
é o Delírio de suas neuras
Só o Negro pode falar de Negro
porque sabe o significado e sente
o drama do ser e do ter
porque sabe que é
Só o miserável, necessitados,
descamisados, excluídos!
podem falar de fome, porque
sabem onde a dor aperta
e sentem na pele ª...
Só quem produz ,criam e constroem
podem criticar as produções
produtores e criações
Críticos sãos hospedes que transitam
nas obras para atravessarem pontes
no meio das estradas, MIOPISANDO
a Visão com o seu ponto de vista
sem a perspectiva do Agente da História
sufocada.

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SEVERO D’ACELINO. Sergipano de Aracaju, (47) filho de Acelino Severo dos Santos e Odilia Eliza da Conceição – Fundador do Movimento Negro em Sergipe; Bahia e Alagoas – Ativista dos Direitos Humanos – Poeta , Dramaturgo , Diretor Teatral , Coreográfo , Pesquisador das culturas Afro indigena de Sergipe , Ator . Em 68 fundou o Grupo Regional de Folclore e Artes Cênicas Amadorista Castro Alves em 73 os Cactueiro Cênico Grupo e Teatro GRFACACA, introduzindo o Teatro Armorial e o Teatro de Rua em Sergipe. Dirigiu diversas peças e espetáculos de dança, entre eles: Maria Virgo Mater Dei, O Mistério da Rosa Amarela, A Última Lingada, De Como Revisar Um Marido Oscar, Terra Poeira in Cantus, Navio Negreiro,Água de Oxalá, A Dança dos Inkices D’Angola, Iybo Iná Iye, João Bebe Água. No Cinema interpreta Chico Rey , Espelho D’Agua e na Televisão: Thereza Baptista Cansada de Guerra. Autor de diversas peças textos e coreografias destacando a Suíte Nagô. Casado, Militar Reformado da Marinha de Guerra do Brasil. Coordenador Geral da Casa de Cultura Afro Sergipana.