segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

EXPRESSÕES SOBRE VISÕES DO OLHAR EM TRANSE



EXPRESSÕES SOBRE

VISÕES DO OLHAR EM TRANSE

Um abraço dado
De bom coração
É mesmo que uma bença
Uma bença uma benção.

As expressões sobre Visões do Olhar em Transe são olhares
dos diversos estudiosos sobre a temática, numa análise da diversidade
expressa no conteúdo dos poemas apresentados, uma visão
antropológica e sociológica de um tema constante nas práticas do
seu autor.
É um estudo do pensamento que se expressa nos versos,
como uma constante de afirmação pessoal, de como o pensamento
se transforma e indica conceitos.
Como o autor se vê no mundo transfigurado, como se comunica no grito sufocado. Neste conjunto de análise literária, as expressões de um conteúdo ardente.

Buscando as contribuições de diversas personalidades da
minha trajetória, do meu respeito e da minha formação, para dar
amplitude à construção do meu pensamento e promover um equilíbrio
no meu fazer e expressão, consegui ajustar a minha perspectiva
em todos os ângulos da visão. Um manifesto de pequena monta,
mas de grande expressão, dada a responsabilidade deste conjunto de
parceria e dos diversos olhares sobre o mesmo ponto em variáveis
perspectivas.

Uma obra de valor indiscutível, não só pelas variáveis conjunturais
e diversidade, mas sobretudo, pelo conjunto ainda não reunido
em ação desta natureza e que emerge com a chama humanista
da sergipanidade africanizada, numa ação erudita de sotaques populares
e periféricos, possibilitando o entendimento a todos os leitores,
situando na lógica dos valores da memória coletiva.

O conjunto destas expressões colocará a todos em contato
com as vertentes dos pensamentos teológico, antropológico, psico
lógico, filosófico, jornalístico e histórico, numa pedagogia plana e
animada pela dinâmica do pensamento coletivo. Este manifesto é
um presente que recebo e divido com o coletivo, que se inclui e se
reconhece, reconhecendo os valores dispersos, reunidos nestas Visões
do Olhar em Transe.

Oh! Deus o salve Casa Santa
oluaiya êh.
Onde Deus fez a morada
Oluaiya êh
Onde mora o Calix Bento
Oluaiya êh
E a Hóstia Consagrada
Oluaiya êh

Busquei as contribuições de diversas personalidades, peritos,
pesquisadores e amigos da minha trajetória, do meu respeito e da
minha formação, para dar amplitude à construção do meu pensamento
e promover o equilíbrio no meu fazer e expressão.

Ogum de lê de Nossa Senhora
É hora
Ogum de Lê de Nossa Senhora
É hora, é hora.

Um projeto de pequena monta, mas de grande significado,
pelas presenças, dada a responsabilidade deste conjunto de parcerias
e dos diversos olhares sobre o mesmo objeto em variáveis
perspectivas.

Caboclo da Mata Virgem
Plantou Raiz
Nasceu Flor
Plantou Raiz
Nasceu Flor

Uma obra de grande valor não só pela diversidade, mas sobretudo,
pelo conjunto ainda não reunido em manifesto desta natureza
e que emerge numa pedagogia afirmativa, com a chama da sergipanidade,
numa ação erudita, distante do academicismo, ampliando a
leitura periférica com as chamas da africanidade deste sergipano que
não nega seu natural e nem suas origens.

Caboclo quer Amaiangá
Caboclo quer Acereiar


O conjunto destas expressões colocará numa acessividade as
análises literárias, de teor histórico, antropológico, sociológico, teológico,
psicológico e filosófico, numa ação animada ao alcance de
todos, no tamanho de nossa expressão coletiva.

“Seu Boiadeiro por aqui choveu
Choveu que abarrotou
Foi tanta água que meu boi nadou”

Esse manifesto é um presente que recebo e passo à comunidade,
objeto de minhas ações nestes anos de resistência, formalizada
em outubro de 1968.

Sei que sou um sujeito de pouca ou nenhuma importância e
o que me eleva é a companhia (digas com quem andas que ti direis
quem és) desses que me abraçam, com o carinho da cumplicidade
no alcance dos seus Olhares Reflexivos, despidos de preconceitos e
paternalismo, motivando Ações Afirmativas.

“O Lírio é uma Flor
Que nasceu na beira d’agua
Nasceu na beira d’agua
E nas águas se criou

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Seguidores

Quem sou eu

Minha foto
SEVERO D’ACELINO. Sergipano de Aracaju, (47) filho de Acelino Severo dos Santos e Odilia Eliza da Conceição – Fundador do Movimento Negro em Sergipe; Bahia e Alagoas – Ativista dos Direitos Humanos – Poeta , Dramaturgo , Diretor Teatral , Coreográfo , Pesquisador das culturas Afro indigena de Sergipe , Ator . Em 68 fundou o Grupo Regional de Folclore e Artes Cênicas Amadorista Castro Alves em 73 os Cactueiro Cênico Grupo e Teatro GRFACACA, introduzindo o Teatro Armorial e o Teatro de Rua em Sergipe. Dirigiu diversas peças e espetáculos de dança, entre eles: Maria Virgo Mater Dei, O Mistério da Rosa Amarela, A Última Lingada, De Como Revisar Um Marido Oscar, Terra Poeira in Cantus, Navio Negreiro,Água de Oxalá, A Dança dos Inkices D’Angola, Iybo Iná Iye, João Bebe Água. No Cinema interpreta Chico Rey , Espelho D’Agua e na Televisão: Thereza Baptista Cansada de Guerra. Autor de diversas peças textos e coreografias destacando a Suíte Nagô. Casado, Militar Reformado da Marinha de Guerra do Brasil. Coordenador Geral da Casa de Cultura Afro Sergipana.